segunda-feira, 23 de março de 2009

Mulheres Possíveis

Recebi esse texto por e-mail na sexta-feira passada. Achei o máximo! Ela simplesmente disse tudo o que eu penso e não consigo nunca expressar. Já virei fã!
O texto é da Jornalista Martha Medeiros:

Texto na Revista do Jornal O Globo
"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é
possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe
e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao
supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os
filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para
minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao
cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões
no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para
casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões
ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que
operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe
apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para
os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que
desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse
direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida
interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre
politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é
atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente
organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela
quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não
for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e
vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir
essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha
trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe
Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente,
está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o
rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas
e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida
interessante."

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sensações...


Queria traduzir em palavras todas as coisas bonitas e boas que já vivi e quero viver. Todos os sentimentos gostosos, como aqueles sentidos na primeira vista do mar, os dias de folga na praia, ou um banho quente de banheira com hidromassagem...
Estou precisando de sensações boas! É isso! Se pudesse traduziria em palavras todas as sensações maravilhosas que existem no mundo...
Estou precisando de boas sensações!
O primeiro beijo do homem da minha vida...
O prazer de comer um chocolate gostoso...
O banho de mar...
Um banho quente depois de um banho de chuva gelada...
Descansar o corpo depois de um dia exaustivo de trabalho...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O que estou pensando hoje

Por coincidência estou lendo "O Zahir"... e neste momento percebendo que ultimamente faço o que não estou gostando só para viver com conforto!
Minha vontade era de sair por ai, pelo mundo... viajando, vivendo coisas diferentes e fazendo coisas diferentes a cada dia!
Encontrei essa mensagem abaixo e por achar que parece com o momento que estou vivendo resolvi postar:

"Do objeto do amor
Postado por Paulo Coelho em 11 de Janeiro de 2009 às 00:30
Sartre costumava dizer: “a liberdade do homem consiste em escolher a própria escravidão”. Nós lemos isso, e pensamos: “bem, parece que ele tem razão”.

Trabalho oito horas por dia, e se for promovido, passarei a trabalhar doze horas. Casei-me, e agora não tenho mais tempo para mim mesmo. Procurei Deus, e sou obrigado a ir a cultos, missas, cerimônias religiosas. Tudo que é importante nesta vida - amor, trabalho, fé - termina se transformando em um fardo pesado demais”.

Só existe uma maneira de escapar disso: o amor. Amar o que fazemos é transformar escravidão em liberdade.

Se não podemos amar, é melhor parar agora. Jesus disse: “se teu olho esquerdo te escandaliza, fura-o. É melhor estar cego de um olho, do que fazer com que todo o teu corpo pereça nas trevas”.

A frase é dura. Mas é isso aí."

fonte: http://colunas.g1.com.br/paulocoelho/

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Tem Que Ser Você


"Um dia seus pés vão me levar
Onde as minhas mãos não podem chegar
Me leva onde você for
Estarei muito só sem o seu amor

Agora é a hora de dizer
Que hoje eu te amo
Não vou negar
Que outra pessoa não servirá

Tem que ser você
Sem por que, sem pra que
Tem que ser você
Sem ser necessário entender

Me leva onde você for
Estarei muito só sem o seu amor"

...nada é tão bom como o sol manso e o ar fresco depois da tempestade...
Angel

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Estou confusa D+


Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Vem e me diz o que aconteceu
Faz de conta que passou
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Daqui vejo seu descanso
Perto do seu travesseiro
Depois quero ver se acerto
Dos dois quem acorda primeiro
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Enquanto a vida vai e vem
Você procura achar alguém
Que um dia possa lhe dizer
-Quero ficar só com você
Quem inventou o amor?

...

"Sempre precisei
De um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto"